Distúrbio do espectro alcoólico fetal
- Projeto Fecundar
- 14 de jun. de 2021
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O termo “Distúrbio do espectro alcoólico fetal” é um termo abrangente utilizado para se referir à gama de efeitos que podem ocorrer em um indivíduo exposto ao álcool durante o período pré-natal, o que pode resultar em prejuízos a curto, médio e longo prazo.

Síndromes Fetais
Este termo inclui a síndrome alcoólica fetal clássica, síndrome alcoólica fetal parcial, distúrbios de neurodesenvolvimento relacionados ao álcool, distúrbios neurocomportamentais associados com a exposição pré-natal ao álcool e defeitos congênitos relacionados ao álcool.
Síndrome alcoólica fetal
A Síndrome Alcoólica Fetal tem uma incidência que varia entre 0,6 a 3 casos a cada 1000 nascimentos. Os critérios diagnósticos são:
aspectos faciais dismórficos (fendas palpebrais pequenas e filtro labial hipoplásico/liso e borda superior do lábio fina);
comprometimento do crescimento pré e/ou pós natal;
anormalidade do sistema nervoso central (estrutural ou neurológica ou funcional).
Anomalias congênitas
Outras anomalias congênitas associadas ao consumo do álcool incluem:

defeitos cardíacos: anomalia do septo atrial ou ventricular, grandes vasos aberrantes, anomalias cardíacas conotruncais;
esqueléticas: sinostose radioulnar, anormalidades de segmentação vertebral, contraturas articulares, escoliose;
renais: rins aplásicos ou hipoplásicos, rins displásicos, rim em ferradura, duplicação ureteral;
olhos: estrabismo, ptose, anomalias vasculares retinianas, hipoplasia de nervo óptico;
ouvidos: déficit auditivo de condução ou neurossensorial;
menores: unhas hipoplásicas, clinodactilia, peito escavado/carinado, distúrbios de refração, dentre outros.
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